Aula 2 – OS CAMINHOS DA INTERDISCIPLINARIDADE

EDGAR MORIN-> BASE DO PENSAMENTO SIMPLIFICADOR

Três princípios:

1º Disjunção: Separação entre os diversos tipos de conhecimento, ou seja, criação das disciplinas.

2º Redução: Do complexo ao simples

3º Abstração: Matematização e formalização da ciência.

Característica principal do PESAMENTO SIMPLIFICADOR, segundo Morin:

Caricatura Edigar Morin

“O paradigma de simplificação trouxe a vantagem da divisão do trabalho, da produção de novos conhecimentos e a elucidação de inúmeros fenômenos. Permitiu ao ser humano tentar dominar e controlar a natureza e foram inequivocadamente eficazes para o progresso cientifico e para a melhoria de condições de vida da população entre os séculos XVII e XX.”

PARTE DO TODO diferente DO TODO

Apartir do século XX começam a surgir movimentos na ciência que buscam superar a disciplinarização a redução do TODO em PARTES.

Vejamos agora três desses movimentos:

1º Transdisciplinaridade -> Refere-se à temática que ultrapassam a própria articulação entre as disciplinas (Novas disciplinas)

2º Multidisciplinaridade -> Quando um determinado assunto a ser analisado, necessita de “apoio” de várias disciplinas para explicá-lo. No entanto, cada disciplina trabalha de forma individualizada não tendo diálogos entre si.

3º Interdisciplinaridade-> Quando uma disciplina se relaciona entre si referente ao determinado assunto, havendo diálogos entre os profissionais de cada disciplina. 

 









Bilbiografia: Vídeo aula 2 – Disciplina: Temas transversais e a estratégia de projetos

Aula 1 – AS REVOLUÇÕES EDUCACIONAIS

Ao longo dos anos a Educação passou por várias transformações evolutivas.

Nas primeiras sociedades a educação era voltada somente para a aristocracia, ou seja, somente os nobres, Reis a burguesia em geral tinham a permissão de evoluir educacionalmente.

Com a consolidação dos Estados Nacionais Europeus, no final do século XVIII e início XIX, surgiu uma Segunda Revolução Educacional, em que no ano de 1787, o Rei Frederico Guilherme II decretou que a Educação era de responsabilidade do Estado, ou seja, ela se tornaria pública.

A partir desse decreto, criou-se então um “modelo” de sala de aula, qual seja: Um ambiente fechado de quatro paredes, um professor que era o único meio de conhecimento e alunos com conhecimento inferior ao do professor. Mesmo a educação tornando-se pública ainda assim eram poucos aqueles que tinham a oportunidade de frequentar a escola, ou seja, havia de uma certa forma exclusão desses interessados, tais como: meninas; qualquer aluno que tivesse problema de comportamento e aprendizagem; e pessoas que trabalhavam no campo. Notamos então que a sala de aula era bem homogenia, ou seja, frequentava a escola somente os meninos que possuíam as mesmas características e essa avaliação de quem poderia frequentar ou não a escola era feita pelo próprio professor que era o único meio de transmitir o conhecimento.

Em meados do século XX, dá-se o início a Terceira Revolução Educacional, onde começa-se pensar em educação direito de todos, buscando a democratização e universalização, ou seja, todos com acesso a educação.

Rei Frederico Guilherme II

Podemos concluir que, felizmente a Educação passou por grandes mudanças e transformações, mas que infelizmente ainda necessita de alguns “reparos”, principalmente quando se fala em INCLUSÃO.

Muitas instituições de ensino, professores e funcionários não estão habilitados para lidar com algumas mudanças de paradigmas, como por exemplo receber alunos com necessidades especiais físicas e neurológicas. Nós professores temos por obrigação reinventar a escola, temos que buscar caminhos e saídas para uma nova escola, ou seja, a escola de TODOS!!!

                                                                                                                                                            

Bibliografia: Vídeo aula 1 –   Disciplina: Temas transversais e a estratégia de projetos